David Byrne faz espetáculo e deixa novinhos com cara de ‘ahn?’ em show impressionante no Lolla
Via G1
Foto: Marcelo Brandt/G1
Por Braulio Lorentz, G1
Os mais novinhos que foram ao show de David Byrne, líder do Talking Heads entre 1975 e 1991, até que tiveram boa vontade para entender o que aquele senhor de 65 anos estava fazendo no Palco Onix neste sábado de Lollapalooza:
- "Parece teatro, né?"
- "Ele tá muito feliz"
- "Agora ele parece que tá meio doido"
- "Que demais, ele tá descalço"
- "Ele tem que decidir que tipo de música ele quer tocar"
O show começou com o cantor e sua cara de preocupado, sentado, com um "cérebro" na mão. De chinelos e terno, ele anda pelo palco cantando "Here", com pose de cientista ou professor. Veja fotos do show.
Três brasileiros no palco
Byrne é acompanhado por uma banda de 11 pessoas: dois vocais de apoio, tecladista, baixista, guitarrista e seis percussionistas.
Três deles são brasileiros: Mauro Refosco, Davi Vieira e Gustavo Leite, que antes tocava com Gilberto Gil.
Todos no palco tocam, dançam e se movem o show inteiro. É como se a banda de Byrne fosse uma boy band de world music ou de art rock.
Davi aparece um pouco mais ao mandar um rap em português em "Toe Jam", cover do Brighton Port Authority, projeto do DJ Fatboy Slim.
Dias antes do show, David Byrne havia contado ao G1 que buscava com este show ter o "som como o de uma escola de samba, de um bloco de carnaval". Conseguiu. Mas ele, claro, vai bem além.
Até porque ele tem a força de sete canções do Talking Heads, como "This Must Be the Place", "Once in a Lifetime" e "Burning Down the House".
Foto: Marcelo Brandt/G1
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